Cantigas

domingo, 30 de janeiro de 2011

Carlos Barros e J Veloso cantam Abiã Ao Vivo

Segunda Noite!

                                                                           Foto: João Tatu

Como falar das presenças, do carinho, do amor e da CANÇÃO?
A segunda noite de gravação do DVD Cantiga vem do Céu me situou entre as estrelas: aqui na Terra, ao lado de tantas outras estrelas a dividirem o brilho que chega dos astros!

Somente posso dizer que a deusa Música é!
Peço a Deus que o raio de Oyá corte os céus e faça -  sempre - ACENDER!

Amo todos vocês!

domingo, 23 de janeiro de 2011

Primeira noite!


21 de janeiro de 2011 está marcado na memória e no coração!
Obrigado a todas as pessoas envolvidas no Projeto do
DVD Cantiga vem do Céu:



Alex Medrado, João Carlos Campos, Marcus Lima, Pedro Ivo Araújo, Dom Lira, Geanderson, Ricardo Carvalho, Eugênio Filho, Natan Bispo, Liliane Bispo, Wilson Militão e sua equipe, Feijão, Nil, Diego Pimenta, Dil Guimarães, Helen Campos, João Tatu, Sandra Queiroz, Renata Rimet, Adriele Regine, Maurício Martins e Acervo Boca de Cena, Mário Farias, Déia Ribeiro, Márcia Short, Feijão, Maurício Martins, Márcia Barros, Ana Barros, Adolfo Meira, Cláudia Cunha,
J. Veloso, Luzia Moraes, Marlon Marcos, Tiganá Santana,Cristina Rosal, João Tatu, Déia Ribeiro, Gabriela Garcia, Décio Neto, Chan, João Sebastião, Mayana Rocha, Balbino, Teatro SESI, Rádio Educadora FM, Jornal A Tarde, Correio Nagô, Rádio Raiz On line, Guia do Ócio, Janaina Costa, Gilson Rabelo, familiares, amigos e companheiros de torcida nestes anos de Cantiga!


Cantiga vem do Céu!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cláudia Cunha por Marlon Marcos




Cláudia Cunha: do ventre das sereias para a Bahia







Ela foi feita pelos deuses da delicadeza que a ensinaram a cantar. Sua presença nos anima a olhar para as estrelas e a ouvir música por dentro do nosso silêncio para nos curar dos danos barulhentos dessa urbanidade sem controle. Tudo é mínimo em seu canto gigante para que quem a ouvir reaprenda a descobrir o mundo. Seu jeito brejeiro amanhece os olhares nos convidando a conhecer a mulher em seus mistérios e desejos e, mesmo sem poder conhecer, a contentar-se com o fascínio que a sedução imputa.


A sedução advém da voz cristalina espalhando sensações de frescor em nossa audição. O palco se ilumina daquela energia água e a musa contemporânea cretense baiana paraense desagua magnetismos e inspiração para quem busca recriar a vida.


Ao longe, sua voz venta bons presságios. De perto, arrepia a alma e faz o corpo adormecer para gozar dos sonhos.


Nem tudo é alívio ali, tampouco só água. Ela traz dor e imaginação, sua voz desperta as difíceis saudades e quem já amou, ou ama, sofre; quem nunca amou vive musicalmente a tragédia da existência nos desertos. Ela segue gerando fogo para que os poetas se esmerem e cumpram sua condenação frente às palavras.


Sua ação artística é certeira quando no palco tudo se organiza ao comando da sua presença indecifravelmente doce... E a moça canta dança convida... Faz a roda mágica da vida pedindo festa... Tem sentido o cantar vindo daquela garganta, a arte dali é esperança, e todos podem se divertir, aprender, chorar, rasgar-se e sorrir.


A delicadeza dos deuses nos permitiu essa menina linda caminhando pelas ruas sujas daqui... Aqui na mágica e abandonada Cidade da Bahia, onde privilegiados ouvidos podem ser tocados pela grande cantora de perto, e assim, os olhos também são agraciados.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Eu

Senhores: sou um Cantante!

Um construto do tempo na aparência de um fauno que, na vida: vive!
Minha existência está condicionada ao ato de emitir sons nas palavras e palavras nas melodias: sou um cancionista.

Minha afinação está para a estrada como o trem para o trilho: seus possíveis descarrilhos se dão mais pelo movimento que pelo desacerto.

Sim, canto e posso, assim, entoar o Brasil, o amor, a dor e a agonia!
Posso fazer chorar, rir, desprezar, atentar e SER.
E eu sou!

Faço o caminho, estabeleço a rota e arrumo o desalinhado: os ouvidos que a mim se colocam vibram ou estão a querer escutar-me.

Eu sou o brilho de uma alma que, inquieta, busca-se a si mesmo na canção!

Sim, senhores: não sou um matemático, um astrofísico ou um arquiteto, sobretudo da atividade artística.

Apenas arquiteto o que quero fazer da voz na palavra: sendo, então um palavrista musical.
Não tenho talento para a matemática superior da música.
Componho com as demais canções, composições mais amplas e intermináveis: a matéria de meu canto é a negação da morte.

Não tenho medo da morte, mas da vida... hum!

Sou um colega errante e errático daqueles que fazem da arte sua droga: sou um viciado, quase dependente completo da química do palco: estúdio; banheiro: panela.
Eu venho do mínimo e caminho em direção ao máximo.

Se irei até o fim?
O fim não existirá: e eu resistirei às barreiras para pular: como disse o verdadeiro poeta...

Não sou o construtor de trinados agudos que ditam as regras da canção;
Ah! bahia: você já foi mais criativa na seu mísero ditado da farinha míngua...

Eu quero é mel: psicografando Gil que psicografou Melodia.

Eu quero é Zizi na garganta, Bethânia no corpo, Gal na voz e Daniela (ah! daniela), ela que me impulsiona!

Eu quero é Oyá por nós!

E eu, assim, vagabundo na minha excelência: rei na minha itinerância e filho do senhor absoluto da riqueza peço a Deus LUZ para a escuridão e Força para a fraqueza matemática das divas frias e calculistas da beleza emprestada às pautas fixas!

Sou um artista da forma imprecisa que se adorna na matemática primária de quem precisa saber contar para catar as energias de estar!

Sou eu quem faz arrepiar e precisar ouvir de novo: sem cálculos de quiálteras e sustenidos que não ficam no ar: somem na vastidão desprezível da pura engenharia exata da música mínima(lista)mente sem cor.

Eu canto o que quero e me dou a quem quero: me dou em eterna filiação: sou eu quem chega e ao chegar, pessoa em soberania, sempre: desfaço o quesito pré-determinado do júri e aqueço a emoção da plateia.

Eu sou Mangueira em toda a avenida!
Eu sou o Gandhi no carnaval da cidade!
Eu sou o grito de Gita no meu futuro:
Sou o melhor profeta de mim mesmo!

Estou à mercê daquilo que os outros chamam destino.
Eu destino-me ao que quero: e choro, humanamente quando não o tenho!

Eu, Diva não-matemática que rascunha a voz na tentativa do acerto e acerto no alvo, faço as palavras soarem como iniciante veterano da canção.

Por que?

Por que ela - a VOZ - me é antes de mim.
Quando eu nem... Oxum é!

A vida é um espetáculo.
Eu sou o ator de meu espetáculo privado e publico isso!

Na minha errante matemática de sons que acertam corações muitos pelo mundo, posso dizer, sem cerimônias de cientista da arte ou de artista cartesiano:

Senhoras:

Sou um CANTOR!

domingo, 9 de janeiro de 2011

A trupe do Céu vem chegando para mais uma prova da Beleza...

                                Carlos Barros e Banda do Céu - Foto: Tatu

Cantiga vem do Céu se torna uma linda tela do artista João Sebastião

Cantiga vem do Céu, de João Sebastião (Janeiro de 2011).

João Sebastião é um artista de Cuiabá, que traz na sua plástica uma beleza que nos leva para dentro da sua inspiração. Parece querer nos tragar com uma mistura de leveza, pureza e força.
Este querido amigo acaba de traduzir
Cantiga vem do Céu - o projeto musical - em imagem de extrema grandeza!
João: te gosto muito!

domingo, 2 de janeiro de 2011

CD Cantiga vem do Céu pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira 2010-2011


O CD Cantiga vem do Céu foi pré-selecionado para o Prêmio da Música Brasileira 2010-2011.
Dil Guimarães e suas energias...
Obrigado pelos caminhos no Rio!

O Céu clareia e ilumina o meu viver!
Ela chega anunciando um bem-querer...

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