Cantigas

domingo, 28 de junho de 2009

terça-feira, 23 de junho de 2009

Das canções, ruas e encontros da cidade!


Das canções da cidade, posso falar que cheguei via Lapa, pelas mãos de amigos conterrâneos cariocas, bacanas, sacanas, bonitos...

O Rio sempre foi, é e eternamente será uma cidade de sonhos. E eu, sempre tão carioca na Bahia, me sinto baiano no Rio para chegar ao final e voltar a ser Carlos Barros; o cantor brasileiro que respira Rio num corpo da Bahia.

Eu amei no Rio por instantes de uma noite de sexta-feira de Lapa. Uma noite de beijo e abraço, de ternura e alegria.

Muita gente, muitos negros, brancos, meninas, louras, mouras, judeus (quantos oris cobertos pelo manto hebraico!).

O Rio me chegou desta vez com toda força!

Quer ver?

Poema para amor

Poema para algum

Poema para alguém.
E o Rio me fez escrever poema para a Minas Gerais que aqui habita. E estou embriagado de forças...

Vamos lá:
"Menino do Rio
Calor que provoca arrepio."

O arrepio veio do olhar de um menino que era no Rio.
Do Rio; eu e minha carioquice baiana que não larga de mim!
O menino no Rio olhou e flechou com o mel das asas do pássaro da floresta a cantar o meu juízo.
Eu vi, fui acertado e parece que em tão pouco há tanto.
Não, definitivamente o menino no Rio não me fez amar.
Mas, quem há de negar que a paixão pode marcar em momentos tão fugazes?
E a paixão pode durar um, dois, mil dias!
O menino no Rio traz uma mina (de outra Minas) d'água que a sede matou... mas não saciou.

Quero mais água, mais mel e encanto de pássaro da alegria, sem correr, bem devagar, para que a felicidade venha e se instale no tempo da delicadeza; afeto nas rimas e prosas da canção brasileira.
O menino no Rio das minas de água do interior me seduziu e deixou o próprio Rio mais Rio.

Seja no Vidigal, na minha Copacabana ou nas mãos da Santa Tereza que abriga e guarda este menino do mel das árvores de Odé; menino, eu gostei.

Tardes de sol, barquinhos no meu mar pessoal.
Mar sou: baixo marulho ao alto rujo; Bethânia, Gal, Gil e Caetano; nem eles podem dizer que é mesmo isso.
É...
Oxóssi comeu mais uma vez o bolo de mel de Oxum.
Se fez o encontro, sabendo que pára na quinta-feira; um dia depois da felicidade do pobre na quarta-feira de cinzas.
O menino no Rio e o menino do Rio-Bahia.
Dois meninos
Dois irmãos
Duas felicidades!

Quer mais?


Poema de amor no Rio, para Copacabanas em Santa Tereza. E meu eterno amor? Vive sempre em novos, sempre em cores.

O Rio é assim:

me faz chorar ao rir, rir ao amar!
E no mais, como diz Brown: Rio, Rio, Rio; Rio pra não chorar!



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