Cantigas

terça-feira, 29 de abril de 2014

Carlos Barros canta Criolo!





Recentemente, fiquei feliz em ouvir a versão que Ney Matogrosso fez da canção Freguês da meia-noite, de Criolo.

Em 2012, quando realizei a temporada do show Antes da próxima estação..., incluí esta canção no repertório, pois cabia no roteiro sobre o mundo urbano e suas nuances.
Criolo me chamou atenção assim que o conheci.
Seu trabalho é especialmente interessante!
Segue um registro ao vivo do show Antes da próxima estação..., na sua estreia (abril de 2012), em Salvador.
Freguês da meia-noite, por Carlos Barros & A TRILHA!

terça-feira, 15 de abril de 2014

Enquete Carlos Barros

                                                                       Foto: Edson Ferreira

E aí?
Curte o trabalho musical de Carlos Barros?
Entre no blog Cantiga vem do Céu e responda à enquete sobre canções que ele interpreta.

Para ouvir as selecionadas, 
escute as canções e vote!

Salve a Música!

Sobre Mulher e Ser...






Tenho lido muitas manifestações a respeito da Valesca Popozuda e a polêmica sobre o título atribuído - ironicamente - de "pensadora contemporânea".

Vi, também sua resposta no twitter e achei interessante como ela se posicionou sobre o assunto.


Sei que há uma grupo de pesquisadora(e)s que estudam gênero que vêm percebendo o funk e demais movimentos pop no Brasil como possibilidades de se rever o lugar da mulher na sociedade brasileira.

Há, em minha particular forma de ver, uma questão a ser considerada...

A defesa do uso do corpo como elemento central de ascensão e manutenção no tecido social só pode ser colocada em interface com análises mais profundas sobre situação e posição de classes e grupos sociais.

Somente me convencerei de que "ser vadia é liberdade" quando este perfil social for assumido como escolha e não como contingência...

Será que muitas meninas que saem de comunidades (favelas, invasões, morros, baixadas) pelo país afora podem optar entre serem "vadias" ou inseridas nos campos variados como "respeitáveis"?

Será que as "funkeiras" tal como são percebidas no plano mais amplo o são por opções declaradas ou são alocadas nestas prateleiras em função exatamente dos preconceitos machistas que determinam possibilidades para mulheres cujo corpo é destaque como atributo?

Será que tudo isso também não expressa em outra variante a fala do "merecimento" de estupro que nos chocou a muitos como dado objetivo em pesquisas realizadas recentemente (mesmo que"negadas"pelo IBGE em grau e não em conteúdo) nas terras em que habitamos?

São perguntas importantes, sejam as mulheres "vadias", "pudicas", "estereotipadas" ou "livres".
A liberdade é o limite ou a expansão?

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